segunda-feira, 8 de junho de 2015

Quais os critérios para a Canonização Bíblica






O processo de Canonização Bíblica

        Nunca deixaram de existir falsos livros e falsas mensagens. Por representarem ameaça constante, fez-se necessário que o povo de Deus revisse cuidadosamente sua coleção de livros sagrados. Até mesmo os livros aceitos por outros crentes, ou em tempos anteriores, foram posteriormente questionados pela igreja. São discerníveis cinco critérios básicos, presentes no processo como um todo:
1) O livro é autorizado —afirma vir da parte de Deus?
 2) É profético — foi escrito por um servo de Deus?
3) É digno de confiança — fala a verdade acerca de Deus, do homem etc.?
4) É dinâmico — possui o poder de Deus que transforma vidas?
5) É aceito pelo povo de Deus para o qual foi originariamente escrito — é reconhecido como proveniente de Deus?

A autoridade de um livro.


         Como demonstramos antes, cada livro da Bíblia traz uma reivindicação de autoridade divina. Com frequência a expressão categórica "assim diz o Senhor" está presente. Às vezes o tom e as exortações revelam sua origem divina. Sempre existe uma declaração divina. Nos escritos mais didáticos (os de ensino), existe uma declaração divina a respeito do que os crentes devem fazer. Nos livros históricos, as exortações ficam mais implícitas, e as declarações autorizadas são mais a respeito do que Deus tem feito na história de seu povo (que é "a história narrada por Deus"). Se faltasse a um livro a autoridade de Deus, esse era considerado não-canônico, não sendo incluído no cânon sagrado.
Vamos ilustrar esse princípio de autoridade no que se relaciona ao cânon.
           Os livros dos profetas eram facilmente reconhecidos como canónicos por esse princípio de autoridade. A expressão repetida "e o Senhor me disse" ou "a palavra do Senhor veio a mim" é evidência abundante de sua autoridade divina. Alguns livros não tinham nenhuma reivindicação de origem divina, pelo que foram rejeitados e tidos como não-canônicos. Talvez tenha sido o caso do livro dos justos e do livro das guerras do Senhor. Outros livros foram questionados e desafiados quanto à sua autoridade divina, mas por fim foram aceitos no cânon.
          É o caso de Ester. Não antes de se tornar perfeitamente patente que a proteção Deus e, portanto, as declarações do Senhor a respeito de seu povo estavam inquestionavelmente presentes em Ester, recebeu este livro lugar permanente no cânon judaico. Na verdade, o simples fato de alguns livros canónicos serem questionados quanto à sua legitimidade é uma segurança de que os crentes usavam seu discernimento. Se os crentes não estivessem convencidos da autoridade divina de um livro, este era rejeitado.

A autoria profética de um livro.
Os livros proféticos só foram produzidos pela atuação do Espírito, que moveu alguns homens conhecidos como profetas (2Pe 1.20,21). A Palavra de Deus só foi entregue a seu povo mediante os profetas de Deus. Todos os autores bíblicos tinham um dom profético, ou uma função profética, ainda que tal pessoa não fosse profeta por ocupação (Hb 1.1).
Paulo exorta o povo de Deus em Gálatas, dizendo que suas cartas deveriam ser aceitas porque ele era apóstolo de Cristo. Suas cartas não foram produzidas por um homem comum, mas por um apóstolo; não "por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos" (Gl 1.1). Suas cartas deviam ser acatadas porque eram apostólicas — saíram de um porta-voz de Deus, ou profeta de Deus. Todos os livros deveriam ser rejeitados caso não proviessem de profetas nomeados por Deus; essa era a advertência de Paulo. Os crentes não deviam aceitar livros de alguém que falsamente afirmasse ser apóstolo de Cristo (2Ts 2.2), conforme advertência de Paulo também em 2Coríntios 11.13 a respeito dos falsos profetas. As advertências de João sobre os falsos messias e para que os crentes provassem os espíritos enquadram-se nessa mesma categoria (IJo 2.18,19 e 4.1-3). Foi por causa desse princípio profético que a segunda carta de Pedro foi objetada por alguns da igreja primitiva. Enquanto os pais da igreja não ficaram convencidos de que essa carta não havia sido forjada, mas de fato viera da mão do apóstolo Pedro, como seu primeiro versículo o menciona, ela não recebeu lugar permanente no cânon cristão.

A confiabilidade de um livro.
Outro sinal característico da inspiração é ''ser um livro digno de confiança. Todo e qualquer livro que contenha erros factuais ou doutrinários (segundo o julgamento de revelações anteriores) não pode ter sido inspirado por Deus. Deus não pode mentir; a palavras do Senhor só podem ser verdadeiras e coerentes.
         À vista desse princípio, os crentes de Beréia aceitaram os ensinos de Paulo e pesquisaram as Escrituras, para verificar se o que o apóstolo estava ensinando estava de fato de acordo com a revelação de Deus no Antigo Testamento (At 17.11). O mero fato de um texto estar de acordo com uma revelação anterior não indica que tal texto é inspirado. Mas a contradição de uma revelação anterior sem dúvida seria indício de que o ensino não era inspirado.
          Grande parte dos apócrifos foi rejeitada por causa do princípio da confiabilidade. Suas anomalias históricas e heresias teológicas os rejeitaram; seria impossível aceitá-los como vindos de Deus, a despeito de sua aparência de autorizados. Não podiam vir de Deus e ao mesmo tempo apresentar erros.
            Alguns livros canônicos foram questionados com base nesse mesmo princípio. Poderia a carta de Tiago ser inspirada, se contradissesse o ensino de Paulo a respeito da justificação pela fé e nunca pelas obras? Até que a compatibilidade essencial entre os autores se comprovasse, a carta de Tiago foi questionada por alguns estudiosos. Outros questionaram Judas por causa de sua citação de livros não-confiáveis, pseudepigráficos (vv. 9,14). Desde que ficasse entendido que as citações feitas por Judas não podiam conferir nenhuma autoridade àqueles livros, assim como as citações feitas por Paulo, de poetas não-cristãos (v. tb. At 17.28 e Tt 1.12), não poderia conferir a esses nenhuma autoridade, nenhuma razão have¬ria para que a carta de Judas fosse rejeitada.

A natureza dinâmica de um livro.
O quarto teste de canonicidade, às vezes menos explícito do que alguns dos demais, era a capacidade do texto de transformar vidas "... a palavra de Deus é viva e eficaz..." (Hb 4.12). O resultado é que ela pode ser usada "para ensinar, para repreender, para corrigir e para instruir em justiça" (2Tm 3.16,17).
O apóstolo Paulo revelou-nos que a habilidade dinâmica das Escrituras inspiradas estava implicada na aceitação das Escrituras como um todo, como mostra 2Timóteo 3.16,17. Disse Paulo a Timóteo: "... as sagradas letras [...] podem fazer-te sábio para a salvação..." (v. 15). Em outro texto, Pedro se refere ao poder de evangelização e de edificação cristã da Palavra (IPe 1.23; 2.2). Outros livros e mensagens foram rejeitados porque apresentavam falsas esperanças (lRs 22.6-8) ou faziam rugir alarmes falsos (2Ts2.2).Assim, não conduziam o crente ao crescimento na verdade de Jesus Cristo. Assim dissera o Senhor: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8.32). O ensino falso jamais liberta; só a verdade possui poder emancipador.
Alguns livros da Bíblia, como Cântico dos Cânticos e Eclesiastes, foram questionados por alguns estudiosos os julgarem isentos desse poder dinâmico, capaz de edificar o crente. Desde que se convenceram de que o Cântico dos Cânticos não era sensual, mas profundamente espiritual, e que Eclesiastes não é um livro cético e pessimista, mas positivo e edificante (e.g., 12.9,10), pouca dúvida restou acerca de sua canonicidade.

A aceitação de um livro.
A marca final de um documento escrito autorizado é seu reconhecimento pelo povo de Deus ao qual, originariamente, se havia destinado. A Palavra de Deus, dada mediante seus profetas e contendo sua verdade, deve ser reconhecida pelo seu povo. Gerações posteriores de crentes procuraram constatar esse fato. É que, se determinado livro fosse recebido, coligido e usado como obra de Deus, pelas pessoas a quem originariamente se havia destinado, ficava comprovada a sua canonicidade. Sendo o sistema de comunicações e de transportes atrasado como era nos tempos antigos, às vezes a determinação da canonicidade de um livro da parte dos pais da igreja exigia muito tempo e esforço. É por essa razão que o reconhecimento definitivo, completo, por toda a igreja cristã, dos 66 livros do cânon das Escrituras Sagradas exigiu tantos anos.
Os livros de Moisés foram aceitos imediatamente pelo povo de Deus. Foram coligidos, citados, preservados e até mesmo impostos sobre as novas gerações.                  
As cartas de Paulo foram recebidas imediatamente pelas igrejas às quais haviam sido dirigidas (1Ts 2.13), e até pelos demais apóstolos (2Pe 3.16). Alguns escritos foram imediatamente rejeitados pelo povo de Deus, por não apresentarem autoridade divina (2Ts 2.2) Os falsos profetas (Mt 7.21-23) e os espíritos de mentira deveriam ser testados e rejeitados (IJo 4.1-3), como se vê em muitos exemplos dentro da própria Bíblia (cf. Jr 5.2; 14.14) Esse princípio de aceitação levou alguns a questionar durante algum tempo certos livros da Bíblia, como 2 e 3 João. São de natureza particular e de circulação restrita; é compreensível, pois, que houvesse alguma relutância em aceitá-los, até que essas pessoas em dúvida tivessem absoluta certeza de que tais livros haviam sido recebidos pelo povo de Deus do século 1 como cartas do apóstolo João.
É quase desnecessário dizer que nem todas as pessoas deram pronto reconhecimento às mensagens dos profetas de Deus. Deus assumia a defesa rigorosa de seus profetas, contra todos quantos os rejeitassem (e.g., IRs 22.1-38). E, quando o Senhor era desafiado, mostrava quem era seu povo. Quando a autoridade de Moisés foi desafiada por Coré e seus asseclas, a terra se abriu e os engoliu vivos (Nm 16). O papel do povo de Deus era decisivo no reconhecimento da Palavra de Deus. O próprio Deus havia determinado a autoridade que envolvia os livros do cânon que ele inspirara, mas o povo de Deus também havia sido chamado para essa tarefa: descobrir quais eram os livros dotados de autoridade, e quais eram falsos. Para auxiliar o povo de Deus nessa descoberta, havia cinco testes de canonicidade.




Profº Euler Lopes

quarta-feira, 20 de maio de 2015

O que é Teologia??




Os vários ramos da Teologia



Teologia Histórica

A Teologia Histórica é o segundo andar do “edifício teológico”. Trata do desenvolvimento histórico da doutrina e se preocupa com as variações sectárias e afastamentos heréticos da verdade bíblica que apareceram durante a era cristã.  Contém duas divisões principais:
a) O estudo do desenvolvimento progressivo das doutrinas da Bíblia. Os que seguem este método, também chamado de “horizontal”, consideram a história do desenvolvimento doutrinário como um todo, em períodos, e traçam a gênese de todos os vários dogmas em cada período específico, deixando-os no estágio em que são encontrados no fim do período, e então os retomam nesse ponto a fim de seguir seu posterior desenvolvimento. Assim, a teologia própria é estudada até o início da Idade Média; daí abandonada, sendo seguida pelo estudo de outras doutrinas até este período.
b) O exame do desenvolvimento histórico das doutrinas da Igreja desde a era apostólica. Os que seguem este método, também chamado de “vertical”, consideram o estudo das doutrinas separadas na ordem em que se tornam o centro da atenção da Igreja, seguindo seu desenvolvimento até atingirem sua forma final. Seguindo este método, o estudo da teologia própria segue das discussões apostólicas, até a sua formulação final nos credos histórico posterior a reforma.
A Teologia Histórica destaca a importância da história secular, bíblica e eclesiástica devido a contribuição que podem oferecer a compreensão do desenvolvimento doutrinário. Abrange:
a) História da Igreja;
b) História das Missões;
c) História dos credos e das confissões;
d) História das doutrinas.

Fonte: Esdras, Costa. HERMENÊUTICA, Fácil e descomplicada. Ed. CPAD.


Profº:   Euler Lopes

 

TEOLOGIA REFORMADA

 

Pergunta: "O que é Teologia Reformada?"


Resposta:
De uma forma geral, Teologia Reformada inclui qualquer sistema de crença que traça suas raízes à Reforma Protestante do século 16. Claro que os Reformadores basearam sua doutrina nas Escrituras, como indicado no credo de “sola scriptura”, então teologia Reformada não é um “novo” sistema de crença mas um que procura dar continuação à doutrina apostólica.

Geralmente, teologia Reformada defende a autoridade das Escrituras, a soberania de Deus, salvação pela graça através de Cristo e a necessidade de evangelismo. Às vezes é chamada de Teologia do Pacto por causa da ênfase dada à aliança que Deus fez com Adão e a nova aliança que veio através de Jesus Cristo (Lucas 22:20).

Autoridade das Escrituras.Teologia Reformada ensina que a Bíblia é a inspirada e confiável Palavra de Deus, suficiente para todos os assuntos de fé e prática.

Soberania de Deus.Teologia Reformada ensina que Deus reina com controle absoluto sobre toda a criação. Ele predeterminou todos os eventos e, portanto, nunca se frustra com as circunstâncias. Isso não limita a vontade da criatura, nem faz de Deus o autor do pecado.

Salvação pela graça.Teologia reformada ensina que Deus em Sua graça e misericórdia escolheu redimir um povo para Si mesmo, livrando-os do pecado e morte. A doutrina de salvação reformada é também conhecida como os cinco pontos do Calvinisno (ou pelo acróstico TULIP, referente às iniciais dos pontos em inglês):

T- Depravação Total do Homem (Total depravity).O homem é completamente fraco em seu estado de pecado, está sob a ira de Deus e de forma alguma pode agradar a Deus. Depravidade total também significa que o homem não vai naturalmente procurar conhecer a Deus, até que Deus graciosamente o encoraje a assim agir. (Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Romanos 3:10-18).

U – Eleição incondicional (Unconditional election). Deus, da eternidade passada, escolheu salvar uma grande multidão de pecadores, a qual nenhum homem pode numerar (Romanos 8:29-30; 9:11; Efésios 1:4-6:11-12).

L- Expiação limitada (Limited Atonement). Também chamada de “redenção particular”. Cristo tomou sobre Si o julgamento do pecado dos eleitos e, portanto, pagou por suas vidas com a Sua morte. Em outras palavras, Ele não só tornou salvação “possível”, Ele na verdade a obteve por aqueles que Ele tinha escolhido (Mateus 1:21; João 10:11; 17:9; Atos 20:28; Romanos 8:32; Efésios 5:25).

I - Graça irresistível (Irresistible Grace). Em seu estado depois da Queda ao pecado, o homem resiste ao amor de Deus, mas a graça de Deus trabalhando em seu coração faz com que tal homem deseje o que ele tinha previamente resistido. Quer dizer, a graça de Deus não vai falhar em realizar o seu trabalho de salvação na vida dos eleitos (João 6:37,44; 10:16).

P – Perseverança dos santos (Perseverance of the saints). Deus protege Seus santos de se desviar totalmente; por isso salvação é eterna (João 10:27-29; Romanos 8:29-30; Efésios 1:3-14).

A necessidade de evangelismo.Teologia reformada ensina que Cristãos estão nesse mundo para fazer a diferença, espiritualmente através de evangelismo e socialmente através de uma vida santa e de humanitarismo.

Outras características da teologia Reformada geralmente incluem a observância de dois sacramentos (batismo e comunhão), uma opinião de que certos dons espirituais cessaram (esses dons não foram mais passados à igreja), e uma opinião não dispensacionalista das Escrituras. As igrejas reformadas dão grande valor ao ensino de João Calvino, John Knox, Ulrico Zuínglio e Martinho Lutero. A Confissão de Fé de Westminster incorpora a teologia da tradição Reformada. Igrejas modernas na tradição reformada incluem a Prebisteriana, Congregacionalista e algumas Batistas.




TEOLOGIA MORAL


Teologia Moral é uma disciplina e um campo de conhecimento da Teologia que se dedica ao estudo e à pesquisa do comportamento humano em relação a princípios morais e ético-religiosos. O vocábulo moral provém do latim mos - moris, que inicialmente significava costume, evoluindo depois para uma significação equivalente ao grego εθoς = ethos.


Na teologia cristã, a teologia moral ocupa-se do estudo sistemático dos princípios ético-morais subjacentes à doutrina e às verdades reveladas por Deus, bem como à sua aplicação posterior à vida quotidiana do cristão e da Igreja. Esta teologia está, em parte, englobada pela teologia sistemática. Mas, apesar disso, muitas vezes ela também está associada à teologia prática.

Os cristãos acreditam que o Evangelho e as verdades e doutrinas reveladas, estudadas pela teologia dogmática, estão essencialmente ligadas a uma ética e conduta moral, algo que eles têm que cumprir e obedecer para serem salvos.


TEOLOGIA DOGMÁTICA.


teologia dogmática é a parte da teologia cristã que trata, sistematicamente, do conjunto das verdades reveladas por Deus, isto é, do dogma e das verdades fundamentais com ele vinculadas, às quais se deve em primeiro lugar o assentimento da fé. Esta teologia está, em parte, englobada pela teologia sistemática

TEOLOGIA SISTEMÁTICA.


A teologia sistemática, que engloba ramos como a teologia doutrinal, a teologia dogmática e a teologia filosófica, é o ramo da teologia cristã que reúne as informações extraídas da pesquisa teológica, organiza-as em áreas afins, explica as aparentes contradições e, com isso, fornece um grande sistema explicativo (diferentemente da teologia histórica ou da teologia bíblica).

A teologia sistemática está também associada por vezes à apologética cristã, que serve para, no confronto teológico entre diferentes religiões e heresias, defender a doutrina da confissão cristã em causa.


HISTÓRIA.

A tentativa de organizar as variadas ideias da religião cristã (e os vários tópicos e temas de diversos textos da Bíblia) em um sistema simples, coerente e bem-ordenado é uma tarefa relativamente recente. Na ortodoxia oriental, um exemplo antigo é a Exposição da Fé Ortodoxa, de João de Damasco (feita no século VIII), na qual se tenta organizar, e demonstrar a coerência, a teologia de textos clássicos da tradição teológica oriental.

No Ocidente, as Sentenças de Pedro Lombardo (no século XII), em que é coletada uma grande série de citações dos Pais da Igreja, tornou-se a base para a tradição de comentário temático e explanação da escolástica medieval -- cujo grande exemplo é a Suma Teológica de Tomás de Aquino. A tradição protestante de exposição temática e ordenada de toda a teologia cristã (ortodoxia protestante) surgiu no século XVI, com os Loci Communes de Filipe Melanchton e as Institutas da Religião Cristã de João Calvino.


No século XIX, especialmente em círculos protestantes, um novo modelo de teologia sistemática surgiu: uma tentativa de demonstrar que a doutrina cristã formava um sistema coerente baseado em alguns axiomas centrais. Alguns teólogos se envolveram, então, numa drástica reinterpretação da fé tradicional com o fim de torná-la coerente com estes axiomas. Friedrich Schleiermacher, por exemplo, produziu Der christliche Glaube nach den Grundsatzen der evangelischen Kirche, na década de 1820, onde a ideia central é a presença universal em meio à humanidade (algumas vezes mais oculta, outras, mais explícita) de um sentimento ou consciência de "absoluta dependência"; todos os temas teológicos são reinterpretados como descrições ou expressões de modificações deste sentimento.

TEOLOGIA EXEGÉTICA

Quando nos dispomos pregar a palavra de Deus é necessário que se busque a correta  interpretação da Bíblia, para isso o pregador deve recorrer a duas importantes ciências da teologia que nos ajuda a entender e interpretar melhor o que o texto nos quer transmitir. Estas ciências são a HERMENÊUTICA e a EXEGESE.
HERMENÊUTICA- É uma palavra grega que significa interpretar, traduzir explicar. Ao se ler um texto bíblico, cada pessoa pode ter um ponto de vista diferente. Pois o ponto de vista depende das necessidades, carências e experiências vividas por cada um. Daí a necessidade de entendermos o texto por si mesmo, independente de nossas experiências pessoais, procurando manter a fidelidade do texto.
EXEGESE-  Essa palavra é uma transliteração do grego e significa narração, exposição. É formada por duas palavras gregas: A primeira, significa "fora de" e a segunda "conduzir, guiar", aplicando-se ao texto bíblico significa " tirar para fora a mensagem do texto".
A bíblia é composta de diversos tipos de literaturas e estilos, por isso é necessário interpretar corretamente cada uma delas, A preocupação de um autor de um livro poético é diferente da de um autor de um livro histórico, neste há inclusão de detalhes que são dispensáveis naquele,  como datas, governantes, posição geográfica, a fim de levar  uma compreensão exata do que o autor quis dizer. Vejamos alguns princípios que regem a exegese e a hermenêutica:

1-PRICÍPIOS DA EXEGESE
a)    Defina bem o texto - Evite pregar em textos muito pequenos para não deixar coisas importantes no contexto, ou em textos muito extensos, pois nesse caso a exposição pode ficar superficial, devemos buscar a definição da "perícope" (bloco central de raciocínio de em determinado texto).
b)    Compare diversas traduções - Leia o texto em outras traduções, pois os tradutores podem dar sinônimos de palavras e isso facilita seu entendimento.
c)    Analise o contexto do texto - Estude o parágrafo anterior e o posterior (contexto imediato). Descubra de onde o personagem está vindo e para onde está indo, o que aconteceu antes e depois do episódio que você está estudando. Analise a ideia ou contexto do livro que está sendo estudado (contexto remoto).
d)    Analise a gramática do texto - Anote o significado das palavras que você não conhece, marque os verbos e faça ligações entre eles, separe as perguntas e as respostas que tiver no texto, marque palavras repetidas, comparações, etc.
e)    Defina o tipo de literatura - Seu texto está nos livros histórico ou profético? Está nos evangélicos ou nas cartas? Essa definição é muito importante para compreender o texto.
f)      Pesquise o contexto histórico-geográfico - Use um dicionário bíblico e entenda quem era o personagem principal do texto, quem era sua família, sua profissão, para onde estava indo de onde estava vindo. Quem era o governador ou Rei, etc. Anote todas as informações que o texto traz a fim de conhecer melhor o que estava acontecendo. Consulte sempre um mapa bíblico.
g)    Identifique o tema principal - Qual é a idéia principal do texto? O que o texto está ensinando? Qual é o pensamento dominante? Tem outras idéias secundárias? Normalmente o tema principal do texto indicará o tema do sermão.
h)    Pesquise em comentários Bíblicos- Não dispense os comentários Bíblicos, pois é o fruto do trabalho árduo de pessoas que já estudaram o texto e anotaram as suas conclusões. Porém só consulte um comentário após ter passados por todos os princípios anteriores.


A TEOLOGIA LUTERANA

Prof. Dr. Joaquim José de Moraes Neto
Resumo
A Teologia de Lutero estabelecerá a partir do século XVI um novo paradigma teológico . Tratase da dimensão da cruz como ponto central , tanto da espiritualidade quanto da reflexão teológica. Na verdade Lutero trará para o interior da reflexão teológica da época a dimensão de um fundamento que se fixa não mais na totalidade da salvação, mas sim na alteridade. A cruz de Jesus Cristo quebra os paradigmas judaizantes, trazendo consigo a dimensão de um novo mundo: o mundo do Outro.
Palavras chave: Lutero, teologia, cruz, paradigma.
Pouco depois de 1300 havia iniciado a queda da maioria das instituições e dos ideais do período feudal. O espírito da cavalaria, o regime feudal, o Santo Império Romano, a autoridade universal do papado e o sistema corporativo do comércio e da insipiente indústria iam aos poucos enfraquecendo. A decadência institucional deste período levaria o antigo sistema ao desaparecimento.

Esgotava-se o período das catedrais góticas e a filosofia escolástica iniciava seu período de descrédito no mundo da cultura. Em lugar de tudo isto surgiam novas instituições com um modo de pensar
que será responsável para imprimir, aos séculos que adviriam, uma grande mudança paradigmática em relação à anterior. Neste final de idade Média onde se respirava as condições críticas de uma cultura em declínio e uma outra que surgia é que surge a Reforma. Os homens não mais concebiam o universo como um sistema finito de esferas concêntricas a girar em torno da terra e existindo para a glória e salvação do homem. Já no século XV a teoria heliocêntrica sugeria um cosmos de extensão infinitamente maior, em que a Terra não era senão um pequeno mundo no sistema planetário.
Admitir-se-ia, por outro lado, que a autoridade do governante não estava submetida a qualquer limitação, e alguns chegavam a dizer que o príncipe, no exercício.
de suas funções não devia obediência aos canônes da moralidade. Tudo quanto fosse necessário para manter seu poder ou o poder do estado que governava, justificava-se por si mesmo.
Ficava evidenciado que esta cultura era tanto um eco do passado quanto um prenúncio do futuro. Grande parte da sua literatura, arte e filosofia bem como sua cultura popular tinham raízes na cultura grega ou nos lendários séculos da Idade Média. Todo este movimento cultural foi o terreno em que se desenvolveu a Reforma.
A teologia medieval, basicamente centrada no ideal escolástico, via-se questionada pela nova ordem que se instalava na sociedade. Um novo paradigma estava sendo delineado no seio da cultura. Neste contexto é que surge a teologia de Lutero.
Esta nova teologia não mais meditará sobre o ser de Deus. Teologia é revelação. Mas esta revelação é revelação indireta. Esta teologia reconhece Deus não a partir de obras, mas através da cruz. Teologia da Cruz é aquela que não se reconhece na "glória", mas nos "sofrimentos". Este conhecimento de Deus através do "sofrimento" é assunto da Fé.
No Debate de Heidelberg Lutero define o teólogo da seguinte maneira:
19. Não se pode designar condignamente de teólogo quem enxerga as coisas invisíveis de Deus compreendendo-as por intermédio daquelas que estão feitas;
20. mas sim quem compreende as coisas visíveis e posteriores de
Deus enxergando-as pelos sofrimentos e pela cruz.
21. O teólogo da glória afirma ser bom o que é mau, e mau o que é
bom; o teólogo da cruz diz as coisas como elas são.
22. A sabedoria que enxerga as coisas invisíveis de Deus,
compreendendo-as a partir das obras, se envaidece, fica cega e
endurecida por completo.

TEOLOGIA ARMINIANA

arminianismo é uma escola de pensamento soterológica, baseada sobre ideias do holandes Jacobus Arminius (1560 - 1609)1 e seus seguidores históricos, os remonstrantes. A aceitação doutrinária se estende por boa parte do cristianismo desde os primeiros argumentos entre Atanásio e Orígenes, até a defesa de Agostinho de Hipona do "pecado original."
O arminianismo holandês foi originalmente articulado na Remonstrância (1610), uma declaração teológica assinada por 45 ministros e apresentado ao estado holandês. O Sínodo de Dort (1618–19) foi chamado pelos estados gerais para mudar a Remonstrância. Os cinco pontos da Remonstrância afirmam que:
1.  a eleição (e condenação no dia do jugamento) foi condicionada pela fé racional ou não-fé do homem;
2.  a expiação, embora qualitativamente suficiente à todos os homens, só é eficaz ao homem de fé;
3.  sem o auxílio do Espírito Santo, nenhuma pessoa é capaz de responder à vontade de Deus;
4.  a graça não é irresistível; e
5.  os crentes são capazes de resistir ao pecado, mas não estão fora da possibilidade de cair da graça.
O ponto crucial do arminianismo remonstrante reside na afirmação de que a dignidade humana requer a liberdade perfeita do arbítrio.2
Desde o século XVI, muitos cristãos incluindo os batistas (Ver A History of the Baptists terceira edição por Robert G. Torbet) tem sido influenciados pela visão arminiana. Também os metodistas, os congregacionalistas das primeiras colônias da Nova Inglaterra nos séculos XVII e XVIII, e os universalistas e unitários nos séculos XVIII e XIX.
O termo arminianismo é usado para definir aqueles que afirmam as crenças originadas por Jacobus Arminius, porém o termo também pode ser entendido de forma mais ampla para um agrupamento maior de ideias, incluindo as de Hugo GrotiusJohn Wesley e outros. Há duas perspectivas principais sobre como o sistema pode ser aplicado corretamente: arminianismo clássico, que vê em Arminius o seu representante; e arminianismo wesleyano, que vê em John Wesley o seu representante. O arminianismo wesleyano é por vezes sinônimo de metodismo. Além disso, o arminianismo é muitas vezes mal interpretado por alguns dos seus críticos que o incluem no semipelagianismo ou no pelagianismo, ainda que os defensores de ambas as perspectivas principais neguem veementemente essas alegações.3
Dentro do vasto campo da história da teologia cristã, o arminianismo está intimamente relacionado com o calvinismo (ou teologia reformada), sendo que os dois sistemas compartilham a mesma história e muitas doutrinas. No entanto, eles são frequentemente vistos como rivais dentro do evangelicalismo por causa de suas divergências sobre os detalhes das doutrina da predestinação e da salvação.4

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
Teologia da prosperidade (também conhecida como Evangelho da prosperidade) é uma doutrina religiosa cristã que defende que a bênção financeira é o desejo de Deus para os cristãos e que a , o discurso positivo e as doações para os ministérios cristãos irão sempre aumentar a riqueza material do fiel. Baseada em interpretações não-tradicionais da Bíblia, geralmente com ênfase no Livro de Malaquias, a doutrina interpreta a Bíblia como um contrato entre Deus e os humanos; se os humanos tiverem fé em Deus, Ele irá cumprir suas promessas de segurança e prosperidade. Reconhecer tais promessas como verdadeiras é percebido como um ato de fé, o que Deus irá honrar.
Seus defensores ensinam que a doutrina é um aspecto do caminho à dominação cristã da sociedade, argumentando que a promessa divina de dominação sobre as Tribos de Israel se aplica aos cristãos de hoje. A doutrina enfatiza a importância do empoderamentopessoal, propondo que é da vontade de Deus ver seu povo feliz. A expiação (reconciliação com Deus) é interpretada de forma a incluir o alívio das doenças e da pobreza, que são vistas como maldições a serem quebradas pela fé. Acredita-se atingir isso através da visualização e da confissão positiva, o que é geralmente professado em termos contratuais e mecânicos.
Foi durante os avivamentos de cura (healing revivals) dos anos 1950 que a teologia da prosperidade ganhou proeminência nos Estados Unidos, apesar de especialistas terem ligado suas origens ao Movimento Novo Pensamento. Os ensinamentos da teologia da prosperidade mais tarde ganharam proeminência no Movimento Palavra de Fé e no televangelismo dos anos 1980. Nos anos 1990 e 2000, foi adotada por líderes influentes do Movimento Carismático e promovida por missionários cristãos em todo o mundo, levando à construção de megaigrejas. Líderes proeminentes no desenvolvimento da teologia da prosperidade incluem E. W. KenyonOral RobertsT. L. Osborn e Kenneth Hagin.
As igrejas nas quais o evangelho da prosperidade é ensinado são geralmente não-denominacionais e usualmente dirigidas por um único pastor ou líder, apesar de que algumas desenvolveram redes que se assemelham a denominações. Algumas igrejas dedicam um longo tempo aos ensinamentos sobre o dízimo, o discurso positivo e a fé. Igrejas da prosperidade geralmente ensinam sobre responsabilidade financeira, apesar de que alguns jornalistas e acadêmicos têm criticado seus conselhos nessa área como enganosos. A teologia da prosperidade tem sido criticada por líderes dos movimentos pentecostal e carismático, assim como de outras denominações cristãs. Eles argumentam que ela é irresponsável, promove a idolatria e é contrária às escrituras. Alguns críticos argumentam que a teologia da prosperidade cultua organizações autoritárias, onde os líderes controlam as vidas dos membros. A doutrina tem seu sucesso atribuído, na Coreia do Sul, às semelhanças com a cultura xamanista tradicional. No Ocidente, a teologia da prosperidade tem atraído seguidores das classes média e baixa e tem seu sucesso ligado às semelhanças com o fenômeno do culto à carga, à religiosidade tradicional africana e à teologia da libertação das igrejas afro-americanas.

TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

Teologia da Libertação é uma corrente teológica cristã nascida na América Latina, depois do Concílio Vaticano II e da Conferênciade Medellín (Colômbia, 1968), que parte de considerar que o Evangelho exige a opção preferencial pelos pobres1 e de especificar que a teologia, para concretar essa opção, deve usar também as ciências humanas e sociais.2
É considerada como um movimento supra-denominacional, apartidário e inclusivista de teologia política, que engloba várias correntes de pensamento3 que interpretam os ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação de injustas condições econômicas, políticas ou sociais. Ela foi descrita, pelos seus proponentes como reinterpretação analítica e antropológica da fé cristã, em vista dos problemas sociais,4 mas, seus oponentes a descrevem como marxismorelativismo ematerialismo cristianizado.5
A teologia da libertação está diretamente relacionada ao movimento ecumênico, que busca o retorno à união e comunhão de todas as religiões cristãs. Embora a mesma tenha se iniciado como um movimento dentro da Igreja Católica, na América Latina nos anos 1950-1960, o termo foi cunhado pelo padre peruano Gustavo Gutiérrez em 1971, sendo que mais de 40 anos depois se reconciliou com o Vaticano6 . Escreveu um dos livros mais famosos do movimento, A Teologia da Libertação. Outros expoentes são Leonardo Boff do BrasilJon Sobrino de El Salvador, e Juan Luis Segundo do Uruguai.7 8 9 A teologia da libertação desde os anos 90 sofreu um forte declínio, principalmente devido ao envelhecimento de suas lideranças, e a falta de participação das recentes gerações nesse movimento.10
A influência da teologia da libertação diminuiu após seus formuladores serem condenados pela Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) em 1984 e 1986. A Santa Sé condenou os principais fundamentos da teologia da libertação, como a ênfase exclusiva no pecado institucionalizado, coletivo ou sistêmico, excluindo os pecados individuais, a eliminação da transcendência religiosa, a desvalorização do magistério, e o incentivo à luta de classes.11 12
Em seu recente discurso aos dirigentes do CELAM, durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o Papa Francisco alertou para o risco da ideologização da mensagem evangélica quando a teologia toma como base as ciências sociais.



Prof. Euler Lopes

Regras da ABNT para trabalhos Científicos


Alunos do IBTEL, este link está sendo disponibilizado para pesquisas e trabalhos Científicos. Conheça as regras e normas da ABNT, para realização de ótimos trabalhos.





Regras da abnt 2015 



Diretor: Euler Lopes

sexta-feira, 27 de março de 2015

Curso de Bacharel em Teologia












INSTITUTO BÍBLICO TEOLÓGICO ELOHIM 
INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
  

CNPJ. 14.903.373-0001.87
Codigo  e descrição da atividade Econômica Principal
Nº 94.91.0.00 Atividade Religiosa
Informações: (92) 3581-2421/ 99458-4599/ 99458-6016/ 99197-2051  99208-1721
       Falar com Pastores: Cícero Carvalho, Herinaldo Taveira ou Diaconisa Fabiola .

 

 

FICHA DE INSCRIÇÃO



Solicito minha inscrição neste Instituto na área por mim escolhida.

Nome: ______________________________________________________________________________________________

Filiação: _________________________________________e__________________________________________________

Data de Nascimento: _______________ Local de Nascimento: _________________Estado:______________

RG: _______________________________CPF __________________________________ Sexo:     F (   )   M (    )

Endereço: ____________________________________, Nº _______ Complemento___________________________.

Bairro: _______________________CEP_______________ Cidade ______________Estado:____________________

Telefones: Residencial ( ___)  __________________  comercial (____) __________________________________ 

Celular (____) ______________ outros (___) ____________ e-mail _______________________________________

Denominação evangélica ___________________________________________________________________________

Pastor (a): __________________________________________________________________________________________

Função na Igreja: ___________________________________________________________________________________

                           
                                 
                                                  SOBRE O CURSO
Os Curso Livre de Bacharelado em Teologia e outros cursos de Teologia é destinado para aquelas pessoas que possuem o Ensino Médio completo (antigo 2º grau) e que gostariam de obter um maior conhecimento da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada e, em caso vocacionais, serve como preparatório para o ministério pastoral.
Através deste curso o aluno obtém conhecimentos teóricos e práticos nas diversas áreas do saber da Teologia, tendo-os como norteadores do pensamento teológico.
Válido principalmente para fins eclesiásticos e ou enriquecimento intelectual teológico.

Objetivos

Criar um espaço específico de reflexão e estudo investigativo sobre a religião a partir da perspectiva da teologia cristã reformada pentecostal;
Formar professores e pesquisadores na áreas da teologia e religião;
Preparar líderes, pastores, missionários, diáconos, professores de escolas bíblicas, membros de igrejas, convenções, conselhos, seminários, institutos teológicos, agências missionárias, conferencistas,  palestrantes, etc.

Estrutura do Curso

A Grade Curricular do Curso Bacharelado em Teologia é composta por 30 disciplinas modulares criteriosamente organizadas para um melhor aproveitamento do curso, sendo considerada uma as mais abrangentes do meio teológico atual.
Regularmente o aluno realiza um um módulo mensal, mas caso tenha interesse em concluir o curso mais rapidamente poderá a seu critério, realizar dois ou mais módulos por mês.

 

Requisitos obrigatórios

1.  Ensino médio completo – 2º Grau em caso do aluno precisar fazer a convalidação do diploma, do contrario para curso livre e exercer o ministério não e necessário;
2. Estar devidamente matriculado;
3. Concluir pelo menos 1 módulo por mês.
Em relação ao curso IBTEL
1. Curso: Bacharel em Teologia (Três anos)
2. Taxa de matrícula do curso Bacharel em Teologia: R$ 25,00. Direito a Carteirinha
3. O Monitor que lecionará as aulas será proveniente do Instituto IBTEL
4. As aulas serão ministradas uma vez por semana, segundo calendário estabelecido pela diretoria do IBTEL.
5. As aulas no mínimo terão 3 horas de duração. Também podemos rever os horários segundo o parecer do IBTEL.
6. Todos os trabalhos estabelecidos pelo monitor aos alunos serão avaliados com                                notas de 0 a 05.
7. Todos os trabalhos estabelecidos pelo Monitor terão data de entregas. Não aceitando a entrega do mesmo depois da data prevista.
8. É permitido ao aluno faltar duas vezes por módulo, com justificativa. Pois cada módulo contém 5 lições.  Caso contrário o aluno será impossibilitado de fazer a prova e já entra em recuperação pagando uma taxa exigida pelo IBTEL.
O aluno não poderá acumular mais de 20 faltas durante o curso, sob pena de ser reprovado por falta.
9. Ao término de cada módulo é aplicado um teste de avaliação, cuja nota média para aprovação é 7,0 (sete). Caso o aluno não consiga atingir a nota média, deverá procurar o monitor que entrará em contato com o Coordenador do IBTEL.
10. Caso o aluno queira interromper o curso só será possível com o aviso de um mês de antecedência.
Conclusão do Curso
1.  Ao termino do curso de teologia, o aluno receberá o diploma de BACHAREL EM TEOLOGIA.
2. Com o diploma de BACHAREL EM TEOLOGIA no IBTEL o aluno poderá se cadastrar no CTB (conselho de teólogo do Brasil), e obter o registro de Teólogo de nível eclesiástico pagando uma taxa exigida pelo mesmo. 
             

Grade Curricular do curso de Bacharel em Teologia


  • Bibliologia
  • Doutrinas Bíblicas I
  • Hamartiologia
  • Antropologia
  • Homilética
  • Hermenêutica
  • Angelologia
  • Demonologia
  • Pentateuco
  • Livros históricos
  • Livros Poéticos
  • Profetas Maiores
  • Profetas  Menores
  • Doutrinas bíblicas II
  • Os Evangelhos

  • Panorama do N.T
  • Cultura Bíblica
  • Apologética
  • Geografia Bíblica
  • Cristologia
  • História da Igreja
  • Epístolas Paulinas
  • Arqueologia Bíblica
  • Escatologia
  • Eclesiologia
  • Missiologia
  • Educação Cristã
  • Ética Cristã
  • Evangelismo
  • Teologia Pastoral


Atividades  Extra Curriculares  
                                           
Português Instrumental                             Teologia do Antigo Testamento
Metodologia Cientifica                                       Seitas e Heresias
Tipologia Bíblica                                              Análise  Bíblica da Hermenêutica
Psicologia Pastoral                                         Noções do Grego Bíblico
Introdução a Teologia                                    Trabalho de conclusão do curso (TCC)



             Termo de compromisso

             Comprometo-me a:
 1.  Assistir às aulas e aceitar a orientação sadia da palavra de Deus, através do Monitor.
 2. Divulgar os trabalhos do IBTEL convidando novos alunos;
 3. Submeter-me às provas e aos trabalhos solicitados;
 4. Entregar toda a documentação exigida para a matrícula.
 5. Li e estou ciente de todas as obrigações que cabem a mim e que as mesmas são expressão da                                                             verdade, também estou datando e assinando o presente termo de compromisso.




 ____________________________________________________________________ DIA______MÊS_____ANO_____
                                                    Aluno





 

                    Euler Lopes Moreira                                                                     Cícero de Carvalho
                    Presidente do IBTEL                                                                                   Secretário